Ocupava seus dias com filosofia pura e aplicada. Vivia perdida, sem saber o que era, da onde veio, pra onde ia.
Sem identidade bem definida, sofria agoniada sem saber que caminho seguir e no que acreditar.
O primeiro desafio: como uma pequena ideia vai organizar o roteiro de uma grande viagem imprevisível?
Na nossa analogia, esse é o momento em que definimos quais são as prioridades para as próximas semanas. Ao invés de discutir tudo que vem depois, focamos em entregar essas prioridades.
Ao se deparar com novas ideias, novas realidades e refletir sobre si mesma, a ideia começa a sentir necessidade de se expressar artisticamente. Ela procura imagens para se representar, identidades e referências para fundamentar sua própria existência.
A ideia constrói dentro de si as representações mentais que vão orientar sua existência. Nessa hora, a ideia começa a ter um cérebro. Começam as modelagens, surgem os diagramas de classes, objetos, banco de dados, servidores e API. O herói dessa etapa é o programador de backend.
Depois de uma longa viagem e muita reflexão existencial, a ideia começa a ganhar corpo.
Ela traz na bagagem tudo aquilo que foi aprendendo no caminho.
É quando o programador front pega os retratos desenhados pelo designer e
os conecta com o banco de dados escrito pelo backend.
Depois do regresso, a ideia nunca mais será a mesma.
Mesmo quando o invento tem uma forma definida, seu futuro ainda está em progresso.
O produto está constantemente em construção e isso significa mais impacto, ideias, crises existenciais frequentes e novas histórias como essa.
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